"Um amigo verdadeiro é alguém que crê em ti ainda que tu deixes de crer em ti mesmo."

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Em 2014, ás vesperas da Copa...


....do Mundo no Brasil, o guri gremista
de 9 anos chega todo eufórico para o jogo contra o São Luiz de Ijuí, pelo
Gauchão, única competição que ele viu seu time ganhar até então. Ao
entrar no estádio ele se dirige ao pai:
– Pai, porque nosso estádio não tem o distintivo do nosso time?
– É porque... bem... deve ser porque o estádio ainda não é nosso, meu
filho... só vai ser nosso quando tu tiveres uns trinta anos.
– Ah, que pena! Por isso que a Copa vai ser no Beira-Rio?
– Não sei direito, deve ser porque na época em que escolheram os estádios a gente ainda não tinha um.
O menino resolveu então mudar de assunto, pois viu que o pai ficou um pouco incomodado. Ainda mais entusiasmado, ele comenta:
– Pai... ontem o meu amigo falou sobre uma vitória heróica do nosso time,
uma tal de Batalha dos Aflitos. Como foi isso pai? Foi decisão do
Mundial, da Libertadores, Sulamericana,
Brasileiro?
– É... hmm... foi final do Brasileiro, meu filho.
– Legal pai... e contra quem foi? Inter, São Paulo,
Flamengo, Santos?
– Não filho... na verdade foi pelo Campeonato
Brasileiro da 2ª divisão,
contra o Clube Náutico Capibaribe, de Pernambuco,
estado com grande tradição no futebol brasileiro naquela época. Com
isso conseguimos subir
para a Série A pela segunda vez!!
– Segunda vez? Então teve outra Batalha dos
Aflitos pai?
– Não filho... na outra vez acho que ficamos em
nono ou décimo.
– Ué, mas não sobem só 4?
– É que naquele ano a CBF mudou o regulamento para
nos dar uma forcinha.
– Ah tá... – sussurrou o guri, meio cabisbaixo.
Ficou calado por alguns segundos e voltou a
questionar o pai:
– Mas o Inter já passou por algum fiasco parecido
com esse pai?
Aí o pai se encheu de orgulho, estufou o peito e
relatou:
– Filho, tu nem sabe... uma vez eles perderam de
dois a zero para um tal de Mazembe!
– É mesmo pai? Hahahaha. Que legal!!! Foi pela 2ª
divisão do Brasileiro também?



http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=109801046

quarta-feira, 1 de junho de 2011

É loucura jogar fora todas as chances de ser feliz porque uma tentativa não deu certo. 
(O Pequeno Príncipe)


Você realmente tem alguma ideia do quanto é importante para mim? Algum conceito do quanto eu te amo?
Eclipse



1 dica: Não confie muito nas pessoas pois até sua sombra te abandona quando você está na escuridão.
                                        Contos de fadas também tem seus momentos ruins.



A felicidade é como uma borboleta. Quanto mais você corre atrás dela, mais ela foge. E um dia você se distrai, ela pousa em seu ombro.

                                      Se você desistir na tempestade nunca verá o arco-íris.
Dói quando você percebe que algumas coisas, nunca irão voltar a ser o que eram antes.

Desabafo: Minha vida em Bagé, Parte III

O que eu siceramente preciso colocar para fora é tudo que senti, tudo que eu sinto, porque me sinto mais aliviada assim. Vocês não tem noção de como é a sensação de sair da tua casa sabendo que tu nunca mais vai voltar a morar ali, deixar as tuas coisas ali naquele lugar que foi onde tu morou tua vida toda.
Eu até posso passar os fins de semanas em casa, mas minhas coisas sempre estão espalhadas, nunca estão todas juntas em um só lugar como era antes, é horrivel a sensação de voltar para Bagé aos domingos e deixar tudo que você ama para trás novamente, a sensação de ter um nó amarrado em tua garganta e não poder chorar pros outros não verem, minha vida agora é um calendário de metas, risco com um X os dias que vão se passando, assim vou vendo quantos dias faltam para minha próxima "visita a minha casa".
Mas Deus não faz nada por acaso, seu estou aqui é porque ele tem planos para mim, se ele está comigo, porque eu vou dexistir? Não vou não, vou até o fim!

Desabafo: Minha vida em Bagé, Parte II

A vida seguiu em frente, fiz novas amizades que vou levar para o resto de minha vida, e que não importa o quanto eu escreva e o quanto eu fale, tudo não será capaz de descrever o quanto eu sou grata a eles, meus novos amigos que se quer sabiam meu nome completo, não me negaram ajuda quando eu precisei. Todos eles me ajudaram com matérias que eu não sabia, me ouviram quando a saudade de casa era forte de mais, me deram conselhos e me apoiaram. Tiveram um ato muito lindo que eu tenho certeza que tem a mão de Deus ai, eles se disponibilizaram a ir pela tarde a bliblioteca do colégio me ensinar a matéria que eu deveria ter aprendido o ano passado e não aprendi, nós estudavamos quase todas as tardes, quando eu aprendi a matéria do ano passado, começamos a estudar as matéria dada esse ano. E eu tenho certeza que se eu não tivesse me disponibilizado ano passado a ajudar meus colegas com dificuldade em matemática eu não teria essa graça esse ano, ai entendi a expressão "Tudo que vai, volta".
Alguns professores compreenderam que eu teria mais dificuldade durante o ano e me apoiram, oferecendo-me ajuda e dizendo que eu era capaz sim, outros, até hoje se quer meu nome sabem.
Não tava acostumada sobre as pessoas não saberem quem sou, em Lavras todo mundo sabe da vida de todo mundo, é diferente, me senti meio desorientada, meio sozinha, mas essa fase também passou.
Em fim começaram a surgir os primeiros trabalhos, e quando eles chegaram tremia que nem uma vara verde na hora de apresentar,  tinha medo do que as pessoas iam achar de mim, me sentia intimidada por uma menina, parecia que ela não gostava de mim, mas junto com o medo do fracasso, comecei a me esforçar muito para conseguir a vitória, e mostrar para todos que eu era capaz sim. Nossa, como estudei, eu não fazia nada além de estudar, cheguei a comer com os cadernos do lado para não perder tempo, porque com aulas pela manhã e na maioria das tardes não sobrava muito tempo para as tarefas de casa e estudo.
As primeiras provas surgiram, consegui a média nas duas primeiras, mas na terceira, uma prova de quimica tirei minha primeira nota vermelha na vida, aquilo me abalou muito, mas meus amigos  e minha família me apoiaram e consegui recuperar. 
Minhas notas estavam indo muito bem, e com o fim do primeiro trimestre, não peguei nenhuma recuperação. E não foi só o fato de não ter pego recuperação que me deixa feliz, o que me deixa assim, é o fato de eu não ter tido nenhuma nota abaixo de 8,6 no boletim, consegui manter as notas que tinha em Lavras esse trimestre. Isso foi uma vitória minha e de todos que me ajudaram, que acreditaram em mim. Não foi sem esforço, quando eu digo que quase me matei estudando, isso é verdade, não é blefe.
Agora estou tendo umas duas semanas de merecido descanso antes que comece todo o desespero novamente, com o inicio do segundo trimestre.